Por Raquel Soldera (da Redação)
A organização AnimaNaturalis lamentou o nascimento do primeiro touro clonado e a falta de ética dos objetivos de cientistas e técnicos, que só querem o imediatismo do lucro. Em um comunicado à imprensa, a organização se refere ao animal que nasceu na madrugada de segunda-feira, 17, na cidade da província de Palencia, na Espanha.
A AnimaNaturalis rejeita a prática porque “leva ao extremo a manipulação genética de uma espécie, com o fim de continuar mantendo a falsa ideia de que os touros são bravos por natureza, e continuar a manter falsas justificativas para as touradas”.
Neste sentido, a ONG afirmou que “se os touros se tornaram bravos é em razão das constantes manipulações genéticas, e não pela sua própria natureza, muito menos pelas características das espécies”. Acrescentou que a clonagem do touro bravo, no futuro, “traz um potencial benefício da clonagem de animais ameaçados de extinção para colocá-los em zoológicos ou lhes ensinar truques em circos”.
E finaliza, afirmando que “esta despesa (pública ou privada) demonstra a falta de ética dos objetivos dos cientistas e técnicos, que, em vez de promover o cuidado e a conservação de áreas naturais para espécies ameaçadas de extinção (como o lince-ibérico, que pretendem clonar no futuro), somente se busca o imediatismo do lucro econômico”.
Com informações de PrensAnimalista