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Torturador de animal se livra de acusação por falta de testemunhas

6 de julho de 2011
2 min. de leitura
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Por Vanessa Perez  (da Redação)

Na foto, o cãozinho Trooper (Foto: SunLive)

Um sádico que cortou as orelhas de um cachorro de oito semanas com um par de tesouras se livrou da acusação porque as testemunhas se recusaram a prestar depoimento no tribunal, conforme informou o jornal Stuff.

O filhote, que foi apelidado de Trooper, foi levado para a SPCA por uma pessoa que o encontrou vagando ao redor do portão de um Shopping Center em Tauranga, na Nova Zelândia, em novembro de 2010.

“Suas orelhas tinham sido grosseiramente cortadas num ato repulsivo de crueldade animal, o que causou um enorme sofrimento ao cão”, disse Jason Blair, inspetor da SPCA.

Depois de uma longa investigação, Blair estabeleceu de onde o cachorro veio e conseguiu descobrir o que aconteceu a partir de vários moradores, mas eles se recusaram a testemunhar no caso, apesar de inúmeras tentativas da SPCA para persuadi-los.

“Eles falaram para mim, mas eles tinham em mente que queriam permanecer anônimos por causa do medo das pessoas que estavam envolvidas”, disse ele.

“É frustrante saber quem é o responsável, mas não ser capaz de seguir adiante – o que é um problema comum para a SPCA, pois os animais não falam então nós precisamos de qualquer confissão ou declarações de testemunhas.”

No entanto, Blair disse que um homem de 27 anos de idade havia sido acusado por não oferecer tratamento veterinário para aliviar a dor e sofrimento do filhote, o que acarreta em uma pena máxima de 12 meses de prisão e/ou multa de US $ 50.000.

Ele se apresentará na corte do distrito de Tauranga em 18 de julho.

O caso provocou um clamor público e uma recompensa foi oferecida por informações que conduzam a uma acusação.

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