Porém, um santuário em Harbin, na China, foi desmascarado como uma fazenda de criação em grande escala, onde os tigres da Sibéria são mantidos em condições não naturais e forçados a realizar truques para o público.
Os visitantes do parque podem até mesmo pagar a mais para jogar animais vivos no recinto e assistir à “caça” dos tigres.
O Siberian Tiger Park, em Harbin, na província chinesa de Heilongjiang, está localizado a cerca de 500 quilômetros da fronteira com a Rússia.
Ele é considerado o maior santuário mundial na criação de tigres siberianos ou Amur, listados como ameaçados pela World Wildlife Federation.
O centro de reprodução foi aberto em 1986 com o plano de libertar os tigres na natureza. Porém, um plano governamental sugere que pode ter decorrido uma década antes do primeiro animal ser liberado.
Os visitantes do local podem ver os animais de perto por meio de um ônibus que passa pelos recintos. Além disso, os clientes têm a opção de pagar para alimentar os tigres com outros animais vivos O preço é de até 2.800 (£ 325) yuan por uma vaca viva.
Novas imagens mostram os tigres sendo forçados participar de um show de circo no local enquanto outras retratam os visitantes segurando bebês das espécies.
A diretora da PETA, Elisa Allen, explicou ao Daily Mail: “Os tigres não fazem performances porque querem – eles fazem isso porque aprenderam que, se não fizerem, serão espancados, chicoteados ou atormentados de outra maneira”.
“E, enquanto seus espíritos possam estar quebrados, esses animais poderosos nunca perdem o desejo de serem livres. As pessoas podem ajudar a proteger os tigres, nunca frequentando estes buracos infernais e fazendo doações aos programas de proteção de habitat”, acrescentou.
Os tigres siberianos, também chamados de Tigres de Amur, são classificados como os maiores felinos do mundo, afirmou a National Geographic.
A caça e a perda de habitat devido ao desenvolvimento urbano estão entre os motivos que provocam a extinção dos animais.
Eles também são listados como uma espécie ameaçada – entre criticamente ameaçados e vulneráveis – na lista vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN).
Segundo dados do World Wildlife Fundteve, 3.890 tigres siberianos permanecem na natureza.