Dia 29 de julho comemorou-se o “Dia Internacional do Tigre” e os ecologistas aproveitaram a celebração para chamar atenção aos problemas que têm vindo a ameaçar esta espécie. Em novembro de 2010, devido ao risco de extinção do tigre selvagem, os 13 países que ainda têm exemplares no seu território reuniram-se para estabelecer medidas para proteger e aumentar a população selvagem.
O objetivo é duplicar a população mundial até ao ano de 2022, de modo a compensar o rápido declínio da espécie que, em 1900, contava com a estimativa de 100 mil tigres. Atualmente, pressupõe-se que existam cerca de 3200 exemplares. No entanto, Joseph Vattakaven, do World Wide Fund for Nature, alerta: “este número corresponde a 2010. Por isso a situação pode ter mudado muito em quatro anos. A não ser que se contabilizem periodicamente não saberemos se nos estamos a aproximar desse objetivo [de 2022] ou não”.
“A caça furtiva é a maior ameaça. É essencial terminarmos com isso”, acrescentou Vattakaven. O maior obstáculo que se apresenta é a quantidade de negócios lucrativos que surgem a partir do tráfico desta espécie. Os benefícios do contrabando das suas presas, tal como de elefantes e rinocerontes é tão grande que, de acordo com a World Wide Fund for Nature, é apenas superado pelo tráfico de drogas e armas.
*Esta notícia foi escrita, originalmente, em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores.
Fonte: DN Ciência