Dois tigres foram mortos a tiros após fugirem de suas jaulas em busca de liberdade. Os animais selvagens eram explorados por um circo e foram alugados para entreter turistas em uma atração na cidade de Nanyang, na China. Segundo testemunhas, os tigres escaparam quando o tratador abriu a jaula para alimentá-los. Estressados, os animais reagiram e atacaram o homem e, em seguida, fugiram.

Para tentar recapturar os animais, funcionários do circo espalharam alimentos com tranquilizantes, mas diante do completo despreparo e ignorância em relação ao comportamento dos animais, optaram por matar os tigres a tiros. Autoridades Nanyang fizeram um relatório sobre o caso, mas oportunamente omitiram detalhes sobre o episódio. O tratador atacado supostamente morreu em razão dos ferimentos.

A fuga dos tigres foi registrada apenas dois dias depois de um funcionário do Zoológico de Zhanggongshan, também na China, ter entrado sem precaução no recinto de um tigre e ter sido atacado pelo animal. Tigres são animais extremamente territorialistas e nunca perdem seus instintos selvagens. Não é possível domesticá-los ou acostumá-los ao convívio com seres humanos.

A fuga e assassinato de animais selvagens em circos e zoológicos reacende o debate sobre a irresponsabilidade humana e a incapacidade de assumir a responsabilidade sobre os animais foram retirados da natureza contra a vontade e escravizados para o lucro e entretenimento humanos.

Nota da Redação: zoológicos e outros locais que aprisionam animais devem ser completamente extintos. Casos como o da cidade de Nanyang servem para alertar a população mundial sobre a injustiça e crueldade escondida atrás de zoológicos e outros locais que mantém animais em cativeiro apenas para divertimento humano. É preciso clarear a consciência para entender e respeitar os direitos animais. Eles não são objetos para serem expostos e servirem ao prazer de seres humanos. As pessoas podem obter alguns minutos de entretenimento, mas para eles é uma vida inteira de exploração e abusos condenados pelo egoísmo humano.