Desde que o governo da Guatemala proibiu a exploração de animais selvagens e silvestres em circos em 2017, muitas espécies vítimas do tráfico que eram exploradas para entretenimento humano foram mantidas em cativeiro em razão da impossibilidade de serem devolvidas à natureza.
Felizmente, ativistas e organizações trabalham diariamente para libertar esses animais para que eles tenham uma vida melhor e, recentemente, a Animal Defenders International (ADI) conseguiu a transferência de três tigres para um santuário.
Max, Simba (ambos com 9 anos) e Kimba (2,5 anos) agora vivem no Big Cat Rescue, na Flórida (EUA), desfrutando de uma vida feliz e segura. A ADI já salvou 15 tigres e seis leões. Muitos deles encontrarão um novo lar no ADI Wildlife Sanctuary, na África do Sul, que já abriga 25 leões que eram explorados por circos no Peru e na Colômbia.
Para serem abusados em espetáculos, esses animais são vítimas de uma mutilação cruel que não remove apenas as garras, mas os dedos dos pés na primeira articulação, causando desconforto contínuo e que pode levar a um profundo sofrimento por todo o resto da vida desses animais.
Em cativeiro e sem cuidados adequados, esses animais podem sofrer com obesidade, problemas na articulação e depressão. Eles também enfrentam dolorosos treinamentos, nos quais são torturados e privados de alimentação, como uma forma de estímulo a realizarem acrobacias.
Confira abaixo Max, Simba e Kimba em seu novo lar:
Nota da Redação: zoológicos e outros locais que aprisionam animais devem ser completamente extintos. Casos como o desses tigrinhos servem para alertar a população mundial sobre a injustiça e crueldade escondida atrás de zoológicos e outros locais que mantém animais em cativeiro apenas para divertimento humano. É preciso clarear a consciência para entender e respeitar os direitos animais. Eles não são objetos para serem expostos e servirem ao prazer de seres humanos. As pessoas podem obter alguns minutos de entretenimento, mas para eles é uma vida inteira de exploração e abusos condenados pelo egoísmo humano.