Um tigre-malaio, espécie criticamente ameaçada de extinção, foi baleado e morto após reagir uma tentativa de assédio de um funcionário do zoológico de Naples, na Flórida. O homem, responsável pela limpeza dos recintos, entrou em uma área não autorizada e tentou acariciar o tigre que, surpreso, mordeu a mão do funcionário. Seguranças do zoo foram chamados e, sem nenhuma tentativa de sedação e atordoamento, atirou brutalmente no animal.

O zoológico informou em nota que o funcionário pertence a uma empresa terceirizada e entrou no local onde o tigre estava sem autorização para acariciar e alimentar o animal. Autoridades locais afirmam que antes de atirar no tigre, a equipe de segurança tentou distraí-lo para que ele soltasse o braço do homem, mas não conseguiu. O tigre se chamava Eko e tinha oito anos de idade. Era saudável e viveu toda a vida aprisionado em zoos.

Após ser baleado, o tigre correu para o fundo do recinto agonizando e morreu minutos depois. Os tigres malaios estão em perigo crítico, com menos de 200 indivíduos maduros na natureza, de acordo com a Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. O funcionário que agiu de forma irresponsável e causou a morte do animal está hospitalizado. Ainda não há informações se ele será punido criminalmente pelo episódio.

Nota da Redação: zoológicos e outros locais que aprisionam animais devem ser completamente extintos. Casos como o do Zoológico de Napless servem para alertar a população mundial sobre a injustiça e crueldade escondida atrás de zoológicos e outros locais que mantém animais em cativeiro apenas para divertimento humano. É preciso clarear a consciência para entender e respeitar os direitos animais. Eles não são objetos para serem expostos e servirem ao prazer de seres humanos. As pessoas podem obter alguns minutos de entretenimento, mas para eles é uma vida inteira de exploração e abusos condenados pelo egoísmo humano.