Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais
O número de animais mortos após serem torturados em pesquisas realizadas na Universidade de Sheffield, na Inglaterra, aumentou para 81.582 em 2015.
Uma análise mostra que 59.564 peixes e 21.294 camundongos foram a maioria dos mortos. As outras espécies assassinadas foram coelhos, porcos, ratos, gerbos e pássaros, sendo que apenas 930 aves não foram mortas.
Apesar do aumento de 22,7% de mortes entre 2014 e 2015 e o registro de 226 mortes de animais por dia em 2015, os cientistas da Sheffield se vangloriam e afirmam usar um número menor de animais em comparação com outras universidades do Reino Unido.
A instituição tortura e mata animais para investigar como retardar a progressão da doença de Parkinson, novos tratamentos para a epilepsia, avanços na busca de células-tronco adultas do cérebro e potenciais tratamentos para a surdez.
Os dados de 2016 só serão conhecidos no próximo ano – mas um porta-voz da universidade disse que o estabelecimento está atualmente empreendendo “mais uma investigação biomédica como parte de uma unidade para aumentar a nossa posição no Reino Unido e fora do país como um centro de excelência em pesquisa”.
“Esta pesquisa contribui para o desenvolvimento inovador na compreensão e tratamento de doenças graves, como câncer, surdez, doenças cardíacas, Parkinson e outras condições neurológicas que devastam milhões de vidas a cada ano”, disse ele.
Ele argumentou que “sempre que possível” a universidade utiliza espécies com menor sensibilidade neurofisiológica, ou seja, aquelas que sentem menos dor, como o peixe-zebra, segundo o portal Star.
Em outra declaração absurda, Adele Duran, da Shared Ageing Research Models (ShARM), disse: “Nós reduzimos o número de camundongos usados em pesquisas principalmente maximizando a quantidade de testes que podemos fazer em um único camundongo”.
Nota da Redação: É inacreditável que, em uma época com tanto conhecimento e alternativas sem crueldade, animais continuem sendo torturados e mortos em pesquisas de laboratórios. Estes cientistas desumanos se vangloriam de seus supostos avanços às custas de milhares de vítimas inocentes, que são assassinadas por esta indústria arcaica que visa apenas ao lucro. O progresso só será alcançado quando se priorizar uma ciência que respeite todas as espécies.