Por Andressa Aricieri/ Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais
Scott Van Zyl passou a vida levando clientes ricos para safáris com o único propósito de conseguir “troféus” de leopardos, zebras, gnus e até mesmo leões. Porém, agora, investigadores de Zimbábue informam que testes de DNA confirmam que ele foi morto e devorado por crocodilos enquanto fazia uma viagem de caça.
Van Zyl, que comandou o SS Pro Safaris, oferecia condições especiais aos caçadores que passassem uma semana ou mais nas suas propriedades com a promessa de matar sete espécies diferentes por US$ 9 mil.
Ele também divulgava outras expedições de caça com alvos como elefantes e girafas, embora estes casos específicos não estejam listados no site da empresa. Fotos de clientes segurando os corpos de várias espécies raras foram postadas no site de Zyl, juntamente com a mensagem “pare de se lamentar, vá caçar!”.
Segundo o Yahoo, as circunstâncias de rodeiam sua morte são misteriosas, mas relatos sugerem que envolveram Zyl, um segundo caçador e muitos cachorros. Os dois homens se separaram e escolheram viajar a pé, mas, quando os cães retornaram para a base do acampamento sem Zyl, seu companheiro percebeu que algo estava errado.
Suas pegadas levavam à beira de um rio, onde as autoridades encontraram sua mochila, assim como diversos crocodilos do Nilo. Os oficiais foram autorizados a matar os animais e, posteriormente, descobriram restos humanos dentro do estômago de um deles. Mais tarde, testes comprovaram que era Van Zyl.