Testemunhas da agressão ao cachorro de nome Branco irão depor na sexta-feira, 5, na audiência de instrução contra o policial militar Wellington Sena Mariano.
O cachorro tentava defender o tutor, o morador de rua Cristiano Lisboa dos Santos, que dormia em frente à Câmara Municipal de Salvador (BA), quando foi baleado pelo policial no dia 3 de outubro de 2008.
O crime revoltou moradores e trabalhadores da região, médicos veterinários e autoridades que atuam para a proteção de animais.
Índio dormia próximo à Casa Legislativa quando acordou com os chutes do policial militar, que fazia a segurança do prédio da Câmara Municipal.
Segundo ele, ao perceber as agressões, o cão começou a latir, até que o soldado sacou o revólver e atirou no animal. A bala disparada pelo soldado atravessou o pescoço do cachorro e atingiu o tórax, onde ficou alojada.
Branco foi socorrido pela comerciante Priscila Cerqueira, de 24 anos, que o levou no próprio carro para a clínica veterinária Planeta Animal, no bairro da Barra, onde foi submetido a uma cirurgia para a retirada do projétil.
Fonte: A Tarde