Do ponto de vista psicológico
O psicólogo destaca que, desde a infância, a interação com os animais pode fortalecer a sensação de bem-estar e promover sentimentos de afeto, além de ajudar na construção de responsabilidades, como alimentar ou passear com o animal.
O especialista também ressalta a importância do instinto de proteção que muitos animais, como cães, possuem. “Raças mais dóceis, como o labrador ou o golden retriever, são excelentes para crianças, pois tendem a proteger os pequenos com carinho”, afirma.
Esses animais contribuem para o desenvolvimento dos pequenos ao oferecer um senso de segurança e ao estimular a capacidade de cuidar de outro ser vivo. Contudo, Rommani alerta que, mesmo com esses instintos de proteção, é essencial que os pais orientem as crianças sobre os cuidados adequados com os animais, como evitar mexer na comida do cachorro ou colocá-lo em situações desconfortáveis.
Do ponto de vista veterinário
O veterinário Thiago Borba, por sua vez, aponta que os benefícios vão além do aspecto emocional. “O contato com o animal fortalece o sistema imunológico da criança, ajudando-a a enfrentar melhor agentes patogênicos durante os passeios”, explica. Além disso, o movimento necessário para cuidar do animal e brincar com ele contribui para o desenvolvimento motor dos pequenos.
Borba também destaca que o animal doméstico, além de ser uma companhia afetiva, atua como um protetor da criança, criando um ambiente seguro e acolhedor.
No entanto, tanto Borba quanto Rommani alertam para a necessidade de cuidados na escolha e na convivência com o animal.
Borba recomenda ainda que a introdução ao animal seja gradual, respeitando o espaço e os limites de ambos. “Cada criança e cada animal têm necessidades diferentes, por isso é fundamental considerar o estilo de vida da família e as condições de saúde do animal”, orienta o veterinário.
Fonte: Metrópoles