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Ação do MP motiva criação de uma central provisória de atendimento contra maus-tratos de animais, em SC

2 de março de 2010
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Depois que o Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) entrou com uma ação civil pública, na sexta-feira (26), para exigir que a prefeitura acelere o processo de implantação de um Centro de Bem-Estar Animal em Joinville, a Fundação Municipal de Meio Ambiente (Fundema), em parceria com a Secretaria da Saúde, estuda a adoção de uma proposta emergencial de assistência aos animais de rua em situação de risco.

A intenção é criar uma central provisória de atendimento a animais atropelados ou doentes para receber, por telefone, a chamados e denúncias de maus-tratos.

– A prefeitura providenciaria o recolhimento, os cães receberiam tratamento e seriam castrados nas clínicas, que poderiam ser compensadas com desconto em impostos, por exemplo, e nós colocaríamos os animais para adoção, em feiras realizadas em locais públicos – explica a presidente da Frente de Defesa dos Animais (Frada), Ana Rita Hermes.

– Passado um determinado tempo, se o animal não fosse adotado, ele seria devolvido às ruas, porque não se pretende criar um abrigo para animais – acrescenta.

Proposta era de convênio entre prefeitura e veterinárias

A sugestão partiu das ongs que hoje atuam em defesa dos animais da cidade e, a princípio, propunha o estabelecimento de um convênio entre prefeitura e clínicas veterinárias. Porém, segundo o gerente de áreas verdes da Fundema, Gilberto Pires Gayer, seria difícil fiscalizar o serviço oferecido nos estabelecimentos conveniados, para garantir que a prefeitura arque apenas com o atendimento aos animais abandonados.

– Seria muito mais eficaz montar uma pequena sala cirúrgica, com dois ou três veterinários da prefeitura, que pudessem também realizar a castração e a vacinação destes animais, afirma. Segundo ele, a viabilidade desse projeto depende de orçamento para definir qual será a estrutura física e para contratar mais veterinários.

– Além disso, é preciso firmar uma parceria com a Secretaria de Saúde, que disponibilizaria o material e as vacinas – explica.

Por enquanto, Gayer diz que o que está sendo feito (e já estava previsto antes da ação do MP) é a realocação e castração de 40 cães que estavam em situação precária.

– Foi contruído um canil na Fundação 25 de Julho, no Bairro Vila Nova, para abrigar esses cães, e um veterinário da prefeitura vai começar, amanhã, a realizar as castrações dos animais – antecipa.

Fonte: Diário Catarinense

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