Equipes da Força Verde, pertencentes à 1ª Companhia Ambiental, fizeram apreensões na região litorânea do Estado neste final de semana. Graças a uma denúncia anônima, policiais do Batalhão Ambiental chegaram a José do Carmo Santos, em Lageado, Antonina, que portava um revolver calibre 38, três espingardas e uma garrucha.
De acordo com o comandante do Batalhão de Polícia Ambiental – Força Verde, tenente-coronel João Alves Rosa Neto, o armamento era utilizado para prática de caça esportiva. “Os caçadores usavam espingardas de cano liso e cartuchos especiais para facilitar o abatimento dos animais”, afirma. Também foi preso por porte ilegal de armas, na mesma localidade, Felício Belo. Com ele foram encontrados uma espingarda calibre 32, cinco cartuchos de espingarda intactos e três tatus (animal silvestre).
“Ele caçava esses animais e os congelava, mas não chegava a consumi-los. E, mesmo se o fizesse, seria ilegal, pois são animais preservados por leis ambientais. Dentro desse contexto, o Batalhão de Polícia Ambiental atua intensamente e, com a ajuda de denúncias, os resultados são ainda mais positivos”, complementa o coronel Rosa Neto.
Além de ser considerado crime o abate do animal, a carne de tatu pode trazer malefícios à saúde. Entre as doenças mais comuns está a toxoplasmose, que pode atingir olhos, pulmões, cérebro e coração. Outra enfermidade é a febre maculosa, de gravidade variável, causada por bactéria, e transmitida por carrapatos infectados presentes nesses mamíferos. “Devido a essas características, a medida mais prudente é enterrar a carne dos animais, pois não conhecemos a procedência dela”, esclarece o tenente Álvaro Gruntowski.
Fonte: Paraná Online