Por David Arioch
No Espírito Santo, Bolinha foi enviado há cinco meses para o Centro de Reabilitação e Triagem de Animais Silvestres (Cetas), situado no Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), depois de ser encontrado em uma rodovia.
O animal estava bastante debilitado e apresentando sinais de que não vivia na natureza, mas também não tinha sido atropelado. Bolinha na realidade estava anêmico e com sinais de maus-tratos. Além disso, a sua falta de mobilidade em decorrência de paraplegia era consequência de desnutrição e doenças.
Com o tempo, Bolinha começou a ganhar peso e a cada semana seu quadro evoluía, segundo informações do Cetas. Hoje, embora já esteja bem melhor, Bolinha ainda segue o tratamento intensivo e não é possível dizer se o animal poderá voltar a andar.
No entanto, se conseguir, ainda assim o tatu-galinha deverá continuar em cativeiro porque foi retirado muito cedo da natureza, o que significa que ele não sabe como se alimentar, se esconder e a lidar com as adversidades.