Por Patricia Herman
Um tatu gigante raro foi visto por pesquisadores na área central do Brasil. Pouco se sabe sobre esses mamíferos misteriosos, que podem atingir cerca de 1,5 metros de comprimento e pesar até 50 quilos.
Já há algum tempo, a espécie noturna, de vida solitária, é um desafio considerável para os cientistas que desejam estudá-la.
Conservacionistas agora esperam aprender mais sobre esses animais utilizando armadilhas fotográficas automáticas. Até duas vezes o tamanho das espécies mais familiares, os tatus gigantes (Priodontes maximus) são conhecidos por viver na floresta intacta perto de fontes de água na América do Sul.
Mas a espécie tem uma distribuição desigual e passa o dia em tocas subterrâneas, por isso raramente é vista.
Pesquisadores passaram 10 semanas intensivamente buscando os mamíferos em uma região do Pantanal, uma das maiores áreas úmidas do mundo abrangendo o Brasil, Bolívia e Paraguai.
Usando câmeras especiais, a equipe foi capaz de captar imagens raras dos animais, que podem ajudar nos novos estudos.
As fotos permitem visualizar melhor a compreensão da história natural da espécie e, talvez, compreender as razões ecológicas de por que os tatus gigantes são tão raros.
A União Internacional para Conservação da Natureza lista o mamífero como vulnerável, com ameaças de caça e destruição do habitat, causando declínio da população.
As informações são da BBC.
Fonte: Hype Science