EnglishEspañolPortuguês

Tartarugas são mortas por redes de pescadores no Espírito Santo

7 de outubro de 2010
1 min. de leitura
A-
A+
Foto: José Rubens Brumana

De maio até setembro, a empresa de prestação de serviço ambiental CTA, por intermédio dos seus monitores, catalogaram 131 tartarugas mortas  numa faixa litorânea que vai de Itapemirim a Presidente Kennedy.

São linhas, embarcações e principalmente redes, que acarretam mortandade dos quelônios. Foi o que constataram os monitores Ralf Basane Lemos e Fernanda Gomes Bazoi, que encontraram na praia de Caculucagem, no sul de Marataízes, mais uma tartaruga morta. A praia campeã em aparecimento de quelônios mortos é o balneário de Barra do Itapemirim.

Os monitores afirmaram que as redes são responsáveis pela alarmante mortandade. O secretário de Agricultura e Meio Ambiente local Luis Claúdio Sad enfatiza que as redes são de responsabilidade da fiscalização da polícia ambiental, que é parceira no apoio de repressão a esse crime ambiental. O secretário pediu que os monitores repassem seus levantamentos para a secretaria para que, através desse trabalho científico, possam trabalhar em parceria com a CTA.

“Com esses dados podemos centralizar as ações de repressão a esses pescadores que não respeitam o limite minímo de colocação de suas redes e trazem prejuízo e desequilíbrio ao meio ambiente”, diz Luis Cláudio, e completou que são de suma importância palestras em escolas e comunidades, para uma maior integração e apoio de pessoas contra os crimes ambientais.

O técnico Ralf Lemos diz que a mortantade das tartarugas é um fator de desequilíbrio na cadeia alimentar dos animais marinhos e que a parceria é importante. A empresa de monitoramento ambiental cuida também de animais marinhos como baleias, pásssaros, golfinhos e pinguins.

Fonte: Marataízes

Você viu?

Ir para o topo