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Tartarugas marinhas presas em rede são encontradas em Vitória (ES)

16 de julho de 2014
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Tartarugas ficaram presas na rede e morreram afogadas (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Tartarugas ficaram presas na rede e morreram afogadas (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)

Oito tartarugas marinhas da espécie verde foram encontradas agarradas a uma rede de pesca, próxima à Ilha do Boi, em Vitória, no Espírito Santo, nesta terça-feira (15). Quatro delas já estavam mortas quando foram resgatadas. De acordo com a Polícia Militar Ambiental, esse tipo de pesca com rede é proibido na área. Um pescador suspeito de ser o dono do material foi chamado para prestar esclarecimentos, mas alegou que desconhece a origem das redes.

O sargento Cloves, da Polícia Ambiental, contou que as equipes de resgate chegaram até o local através de uma denúncia. “A polícia foi acionada através de denúncia. Viemos fiscalizar o fato e constatamos que existia uma rede e nela se encontravam quatro tartarugas mortas e quatro ainda vivas”, disse. A ação também contou com equipes do Secretaria de Meio Ambiente, do Projeto Tamar e da Marinha.

A rede foi levada para a Capitania dos Portos. O pescador Jessé José Gonçalves, que estava próximo a rede no momento da abordagem, também foi encaminhado para o local. Ele contou que teve a rede roubada e só estava tentando achá-la. “Roubaram minha rede esses dias atrás, tem uma semana que eu não vou na maré. E hoje eu fui lá para ver se alguém pegou minha rede e largou por lá. Fui lá ver se era a minha rede. Chegando lá, eu vi as tartarugas presas, aí eu peguei, tirei, vi que não era a minha rede e larguei lá”, disse.

Tartarugas que ainda estavam vivas vão passar por reabilitação (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)
Tartarugas que ainda estavam vivas vão passar por reabilitação (Foto: Reprodução/ TV Gazeta)

Mas, segundo o sargento, o pescador terá que prestar esclarecimentos. “Ele alegou que a rede não é dele. Isso ele terá que explicar às autoridades competentes. Se ele for o proprietário da rede, poderá ficar detido de um a três anos por cometer crime ambiental, principalmente por se tratar de tartaruga ameaçada de extinção. Nessa região, redes de malha é proibido, é crime”, disse.

As tartarugas foram levadas para o projeto Tamar, em Vitória. As vivas vão passar por uma reabilitação e depois devem ser devolvidas ao mar.

Fonte: G1

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