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Tartarugas marinhas já recuperadas serão reconduzidas ao mar

24 de setembro de 2013
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(Foto: Fabio Dutra)
(Foto: Fabio Dutra)

Essas tartarugas, assim como outras nove que ainda permanecerão no Cram, foram encontradas apresentando condição corporal condizente com situação de saída do processo de hibernação: magras, desidratadas e apresentando muitos epibiontes (cracas, algas e hidrozoários) no corpo. Conforme a bióloga Aryse Martins, do Cram, o desenvolvimento na reabilitação e a forma como chegaram ao centro, mostram que elas realmente tinham acordado da hibernação. No Cram, esses animais receberam hidratação, alimentação e medicamentos, além de terem sido submetidos a exames clínicos e laboratoriais, para verificar o estado de saúde deles. “As 13 tartarugas passaram por exames de pré-liberação e apresentam todos os pré-requisitos para serem reconduzidas ao mar”, ressaltou a bióloga.

Das nove que continuarão em tratamento, oito foram encaminhadas ao Cram pelo Nema e uma por servidores do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) da Lagoa do Peixe. E todas foram encontradas apresentando condição de saída de hibernação, processo que ocorre devido às baixas temperaturas da água no inverno, o que favorece a redução do metabolismo destes animais. Neste processo, eles reduzam bastante suas atividades normais, ficando praticamente parados no fundo do mar, sem se alimentar, subindo apenas para respirar.

Os monitoramentos feitos por técnicos do Nema fazem parte das atividades do Projeto Tartarugas no Mar e ocorreram na beira da praia, no trecho entre a Barra da Lagoa do Peixe e o Chui. Esse projeto foi iniciado pelo Nema em agosto deste ano, com patrocínio da Petrobras. E tem como meta principal reduzir a mortalidade das tartarugas marinhas causada pela captura na pesca no Sul do Brasil, a partir de ações integradas de pesquisa, gestão e envolvimento comunitário.

Fonte: Jornal Agora

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