Uma tartaruga-verde, resgatada há mais de uma semana em um rancho de pesca predatória em Florianópolis, chamou a atenção de pesquisadores por causa da quantidade de lixo presente em suas fezes. O réptil segue sendo monitorado nesta sexta-feira (10).
Segundo a equipe do R3 Animal, associação responsável pelo resgate, entre os objetos expelidos há plásticos, fios de nylon, barbantes e um pedaço de tampa de garrafa.
Apesar disso, segundo a associação, a tartaruga de 5,3 quilos responde bem ao tratamento de reabilitação, que está sendo feito pelo Projeto Tamar, na Barra da Lagoa. A ideia é que ela possa voltar à natureza em breve.
Segundo a veterinária Joyce Bitencourt, o animal aparentava estar deprimido nos primeiros exames, porém reativo aos estímulos.
“No dia seguinte, já apresentava melhora da consciência. E, no teste em recinto com água salgada, apresentou boa postura, com movimentos natatórios coordenados e reflexo respiratório adequado”, explica Joyce
A tartaruga também possui lesão na base de uma das nadadeiras, que pode ter sido causada por rede de pesca, segundo a profissional.
A técnica de monitoramento da R3 Animal, Paula Azevedo Figueiredo, resgatou a tartaruga na última semana, após a associação ser acionada por populares. O réptil foi, então, entregue ao Projeto Tamar, responsável pela reabilitação de tartarugas.
Embora as ações da R3 Animal se restrinjam à Ilha de Santa Catarina, a equipe fez o resgate na parte continental da Capital em apoio ao Instituto Australis, responsável pela área, que compreende Imbituba e Governador Celso Ramos.
Fonte: G1