A tartaruga-marinha Charlotte, que vive em Connecticut, nos Estados Unidos, cativa em um aquário, foi atropelada por um barco anos atrás. O acidente danificou seu casco e sua medula espinhal, o que a levou a ter uma condição chamada síndrome de flutuabilidade positiva, também conhecida como “síndrome do bumbum em bolha”. Agora, finalmente o animal pode exercer suas funções com mais qualidade e segurança, depois de ganhar uma prótese feita em uma impressora 3D.
A condição física de Charlotte fazia com que, ao nadar, ela exercesse uma forte pressão em seus órgãos. Os gases que se acumulavam dentro do trato gastrointestinal faziam com que sua parte traseira subisse. E a entrada de ar no sistema digestivo do animal “não permite que ele funcione como uma tartaruga-marinha normal”, disse Claire Bolster, treinadora de Charlotte, à rede ABC News.
O aquário trabalhou com uma empresa de soluções de impressão 3D que mediu e digitalizou o casco de Charlotte para desenvolver o modelo. “À medida que adicionamos pesos lentamente, sua parte traseira vai se ajustando e isso permitirá que ela fique muito mais suave e nivelada na água”, afirmou Bolster.
Agora, a tartaruga marinha, que é personagem principal do livro infantil “Charlotte: A Corajosa Tartaruga Marinha Do Aquátio De Mystic”, está se acostumando com o dispositivo, que promete mudar a vida do animal. “Ela está há tanto tempo nadando de maneira anormal que não queremos corrigir tudo necessariamente de uma vez”, disse Martony.
O aquário planeja compartilhar as informações sobre a adaptação de Charlotte com outros aquários que reabilitam tartarugas-marinhas feridas para que mais animais possam ser ajudados.
Fonte: Um Só Planeta