O resgate da tartaruga-verde aconteceu na praia do Guaiúba, no Guarujá, litoral de São Paulo. Alexandra Balbino, 44, contou em entrevista para o G1 de Santos e Região, no dia 10 de fevereiro, que estava indo praticar remo quando avistou o animal. “Ela parecia bastante cansada e estava nadando em círculos”. A tartaruga foi encaminhada ao Instituto Gremar logo após ser resgatada.
Segundo Alexandra, a prática de esporte naquela região é frequente por ela e outros banhistas, e disse que comumente aparecem tartarugas nessa região praiana, próximo à Ilha do Mato. “Geralmente, elas mergulham quando passamos perto, e só voltam à superfície quando estão longe. Elas não deixam a gente se aproximar”.
Segundo o portal G1 de Santos e Região, o que chamou a atenção da administradora foi o comportamento atípico do animal. “Ela estava submergindo e voltando à superfície muito rápido, além de estar nadando em círculos”. Devido a isso, Alexandra, ao se aproximar do animal, notou que havia algo de errado.
Ao ver o comportamento atípico da tartaruga, que apresentava dificuldade em respirar, Alexandra e seu namorado colocaram o animal em cima de sua prancha de stand-up paddle e logo acionaram ao Instituto Gremar. “Quando ligamos, eles nos orientaram a levá-la para a sombra, e manter ela úmida até que chegassem”.
Alexandra relatou que foi uma sensação de “dever cumprido” após o resgate da tartaruga-verde, e disse que fariam novamente e quantas vezes fosse preciso. “Uma grande satisfação ajuda-la e ver ela viva”, conclui.
O Instituto Gremar informou em nota enviada ao G1 que o quadro da tartaruga ainda inspira certos cuidados, mas que seu quadro clínico se encontra estável e que ela retornará ao mar quando estiver saudável”.