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Tartaruga albina nasce de ovos apreendidos no Rio Grande do Sul

22 de janeiro de 2010
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A decisão do Comando Ambiental da Brigada Militar de ficar com os cerca de 50 mil ovos de tartaruga encontrados em canteiros clandestinos em Rio Grande, sob a areia, apresentou os primeiros resultados na quarta-feira, 20 (veja notícia sobre a apreensão publicada na ANDA aqui). Pequenas tartarugas tigre-d’água começaram a sair dos ovos em dois dos nove canteiros descobertos no início deste mês.

Animal albino é mais vulnerável. (Foto: Zero Hora)
Animal albino é mais vulnerável. (Foto: Zero Hora)

Por enquanto, 773 pequenos filhotes nasceram. Entre eles, estão uma tartaruga albina e duas gêmeas. Os animais foram levados para o Núcleo de Reabilitação da Fauna Silvestre da Universidade Federal de Pelotas (Nurfs/UFPel). Eles permanecerão no Núcleo até que possam ser colocados em seu habitat.

O filhote albino será mantido no local porque, segundo o coordenador do Nurfs, Luiz Fernando Minello, ele estaria mais vulnerável do que seus companheiros na natureza, devido a problemas de metabolismo. Segundo Minello, a frequência de répteis albinos é muito baixa e não se espera um novo filhote entre os ovos dos canteiros clandestinos.

Minello estima que, devido a posturas diferentes dos ovos, a eclosão total acontecerá até o início de março. Segundo ele, não existem estudos de longevidade da tartaruga tigre-d’água, mas as tartarugas em geral vivem, em média, até os 50 anos.

A 3ª Companhia Ambiental de Pelotas e o Pelotão Ambiental de Rio Grande mantêm guarnições na área dos canteiros durante 24 horas, e o policiamento permanecerá até o nascimento e remoção de todas as tartarugas.

Fonte: Zero Hora

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