Uma tartaruga-marinha que não teve a espécie identificada foi resgatada por salva-vidas na praia de Rainha do Mar, em Xangri-lá, no Rio Grande do Sul. O animal estava boiando próximo à costa e estava preso à corda de uma boia, não conseguindo retornar para alto-mar.
Os guardas levaram a tartaruga para a areia, removeram as cordas e, após identificarem que ela estava bem e sem ferimento, a devolveram para o mar. Toda a ação foi filmada por banhistas, que elogiaram a ação rápida e eficiante dos profissionais.
Outro caso
Uma tartaruga-marinha da espécie cabeçuda (Caretta caretta), considerada ameaçada de extinção pela União Internacional para a Conservação da Natureza, foi encontrada morta uma praia de Peruíbe, litoral de São Paulo. O animal pesava 81 kg e tinha 93,8 cm de comprimento. O cadáver da tartaruga foi encaminhado para a sede do Instituto Biopesca, que analisará a causa da morte.
Segundo um representante da organização, apesar do tamanho impressionante, a tartaruga tem o tamanho equivalente a um adulto saudável da espécie. O cadáver chegou até a costa já em avançado estágio de decomposição e, talvez, não seja possível indicar o que causou o falecimento. O Biopesca é uma das instituições executoras do Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS).
Impacto
A pesca, a poluição e as mudanças climáticas são apontadas como as principais causas de mortes de tartarugas-marinhas em todo o mundo. Diversas espécies foram completamente extintas ou estão em situação de vulnerabilidade exclusivamente em razão da ação humana. Apenas no litoral de SP, cerca de 1 mil tartarugas morrem anualmente, o equivalente a quase três animais por dia.