Um tamanduá-mirim com as patas queimadas foi resgatado pelo Corpo de Bombeiros, em Poconé, a 104 km de Cuiabá, nessa segunda-feira (19). O animal foi encontrado por um morador da região, nesse domingo (18).
Os bombeiros acionaram a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) que realizou os primeiros atendimentos e confirmou as queimaduras em duas patas do tamanduá, além de sinais de mordidas de algum outro animal.
Após ser estabilizado, o mamífero foi encaminhado à clínica da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), em Cuiabá, onde recebeu curativos, medicamentos e será monitorado.
O gerente de Fauna Silvestre da Sema, Waldo Troy, se mostrou bastante otimista quanto à recuperação e afirmou se tratar de um tamanduá jovem e macho.
“Vamos acompanhar sua evolução que tem tudo para ser um sucesso. Ele é esperto e torcemos para logo estar de volta na natureza”, disse.
Ainda não se sabe mais detalhes sobre como o animal foi encontrado pelo morador, nem se as queimaduras nas patas foram provocadas por incêndio florestal ou por qualquer outra situação.
De acordo com a Polícia Militar Ambiental, o tamanduá-mirim ou tamanduá-de-colete, costuma usar as garras para atacar quando se sente ameaçado. Por isso, é preciso ter cuidado, manter distância e pedir ajuda para a corporação.
🌳O animal usa suas fortes garras para fazer buracos no cupinzeiro e capturar os insetos. Como característica física principal, tem cabeça, pernas e parte anterior do dorso com uma coloração típica, amarelada. Já o restante do corpo é negro, formando uma espécie de colete, que é seu apelido. O tamanduá-mirim pesa até cinco quilos e vive aproximadamente nove anos.
Este animal é também frequentemente ameaçado por outras ações do homem, direta ou indiretamente, como os atropelamentos em rodovias próximas ao seu ambiente natural, e ao frequente ataque de cães domésticos.
Fonte: G1