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Taiwan aprova lei que proíbe testes em animais pela indústria de cosméticos

27 de outubro de 2016
2 min. de leitura
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Redação ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais

Care2
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Em uma grande vitória para os animais torturados em laboratórios, Taiwan tornou-se o mais recente país a aprovar uma lei proibindo a experimentação animal pela indústria de cosméticos.

A decisão ocorre após uma campanha chamada #BeCrueltyFree ser realizada por anos no país pela SPCA e pela Humane Society International (HSI) e foi endossad por ativistas locais e por celebridades que não querem ver outras vidas prejudicadas em nome da vaidade humana.

“Este é um momento para celebrar conforme Taiwan se junta a um crescente movimento internacional  e assume a liderança para acabar com a crueldade dos cosméticos no sudeste da Ásia, tornando-se o primeiro na região a proibir experimentações em animais”, disse Claire Mansfield, diretora global de campanhas da HSI.

A nova lei estabelece que as empresas devem eliminar toda a experimentação animal até 2019 e agora os seus apoiadores irão se empenhar para ampliar seu alcance com o intuito de  impedir a importação de cosméticos testados em outras espécies.

“Os testes causam dor e sofrimento aos animais e seus resultados não são confiáveis para garantir a segurança humana e não representam a ciência moderna. Hoje nós celebramos esta importante vitória e amanhã vamos olhar para a frente e fazer campanhas pela proibição de vendas de produtos testados em animais fora de Taiwan, de modo que essa crueldade seja totalmente eliminada do mercado do país “, disse Joy Liou, da SPCA de  Taiwan e coordenadora da campanha #BeCrueltyFree.

A nova lei faz com que Taiwan siga o exemplo de mais de 30 outros que aprovaram proibições similares. Enquanto ativistas comemoram este marco importante, eles ainda trabalham para que outros países façam o mesmo.

Se algumas nações reconheceram que submeter animais à dor e ao sofrimento não é aceitável, muitas outras estão, infelizmente, ficando para trás, incluindo o Canadá e os EUA, informou o Care2.

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