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Sucuri de 4 metros é resgatada ao atravessar rua e solta em mata em MT

5 de agosto de 2015
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Sucuri foi capturada quando andava por avenida de Água Boa (Foto: Maurício Laithartt Kulmann/ Arquivo pessoal)
Sucuri foi capturada quando andava por avenida de Água Boa (Foto: Maurício Laithartt Kulmann/ Arquivo pessoal)

Ao passarem pela Avenida Universitário, na área urbana de Água Boa, a 736 km de Cuiabá, o corretor de imóveis Maurício Laithartt Kulmann e outros três moradores levaram um susto, nesta segunda-feira (3), ao depararem com uma sucuri, de pouco mais de 4 metros de comprimento. O animal tentava cruzar a via quando foi ‘abordada’ pelos moradores.
“Assim que a vi, parei o carro e todos evitaram atropelar o animal. Os rapazes que estavam em uma motocicleta pegaram a cobra. Eles tinham jeito para pegá-la na cabeça e no rabo, de modo que ela não conseguisse se movimentar”, contou o corretor de imóveis. Ele disse que nenhum dos moradores manifestou intenção em matar a cobra.
Depois de uma pausa para tirar fotos, que demorou poucos minutos, os moradores soltaram o animal nas proximidades de um córrego próximo à cidade. Eles gravaram um vídeo que mostra o momento da soltura, segundo Maurício, para provar que não tinham matado a cobra.
O outro motorista que também parou ao ver o animal foi o major da Polícia Militar, João José Pedroso. “Estava indo do serviço para casa quando vi ela na rua e parei”, contou. Perto do local onde o animal foi encontrado, conforme ele, é alagadiço e tem uma mata próxima.
A bióloga Célia Aires disse que o animal, que não é venenoso, estava passando para a fase adulta e, segundo ela, é possível que outros animais estivessem por perto.
“Normalmente, cobras não andam sozinhas, principalmente se estiverem em período de reprodução”, explicou. Animais dessa espécie podem chegar a até 10 metros, o que é considerado raro pela biológa. Normalmente, as fêmeas são maiores e mais resistentes que os machos.
“Os animais estão se aproximando da cidade por causa do desmatamento e da destruição de córregos. Eles ficam sem o habitat e se deslocam para outros locais em busca de comida e de refúgio”, afirmou a bióloga, que atua naquela região.
Fonte: G1

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