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Startup arrecada US$ 32 mi para produzir mais “atum vegano”

18 de janeiro de 2020
2 min. de leitura
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“A demanda do consumidor por alternativas baseadas em plantas é quase insaciável” (Foto: Pixabay)

A startup Good Catch Foods, fundada nos EUA pelos irmãos Chad e Derek Sarno, anunciou neste mês de janeiro que arrecadou 32 milhões de dólares para ampliar a produção de “atum vegano” e alternativas a outros tipos de peixes e “frutos do mar”. Os investimentos foram conquistados por meio das empresas Stray Dog Capital e Rocana Ventures.

Os recursos serão utilizados para expandir a circulação dos produtos da marca para outros países e continentes, assim como melhorar o processo de manufatura. “A demanda do consumidor por alternativas baseadas em plantas é quase insaciável, e essa tendência é definida por fatores como sabor e disponibilidade”, disse o CEO da Gathered Foods, proprietária da Good Catch, Chris Kerr.

Em junho de 2019, a marca havia anunciado que recebeu mais dez milhões de dólares de investimentos; e isso pouco depois de arrecadar 9,2 milhões. No segundo semestre do ano passado, os recursos começaram a ser utilizados na instalação de uma unidade de produção avaliada em 20 milhões de dólares, e com projeção anual de 100 milhões de dólares em proteínas de origem vegetal.

“Estamos incrivelmente confiantes sobre o futuro da proteína baseada em vegetais”, afirmou Kerr. A startup surgiu com o objetivo de mostrar que é possível oferecer boas opções alimentícias sem a necessidade de matar animais ou prejudicar o meio ambiente.

Alternativas ao atum, aos hambúrgueres de peixes e siri estão entre as apostas da Good Catch. A cofundadora da startup, Marci Zaroff, explicou ao PRNeswire que hoje quando os consumidores buscam por fontes de nutrição, e principalmente de proteínas, eles encontram um campo minado de escolhas. Por isso, o melhor caminho são as alternativas baseadas em vegetais.

Além da preocupação com o meio ambiente e da oposição à exploração animal, outra razão para a Good Catch seguir por esse caminho é que a previsão é de que até 2050 as proteínas alternativas vão comandar pelo menos 1/3 do mercado global de proteínas.


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