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SP investiga outros casos de morte de animais após vacina antirrábica

20 de agosto de 2010
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O número de mortes de animais causadas pela vacina antirrábica tomada na rede pública do estado de São Paulo pode chegar a dez, segundo informações da Secretaria de Estado da Saúde. Uma morte já foi confirmada como consequência da vacina e outras nove são investigadas. Em duas semanas, foram registradas dez mortes de animais – quatro na capital paulista, duas em Guarulhos, na Grande São Paulo, e quatro no interior.

Por causa das ocorrências, a secretaria suspendeu por tempo indeterminado a vacinação para que seja investigado o que aconteceu com os animais que morreram e também com os que tiveram reações. A maior parte dos casos ocorreu com cães e gatos de pequeno porte, que pesam em torno de 6 kg. O aparecimento de casos de reações adversas em animais com baixo peso (cerca de 6,5 quilos) foi o motivo da suspensão.

As clínicas particulares não estão incluídas nessa recomendação de suspender a aplicação das vacinas. Em alguns casos, as vacinas são as mesmas da rede pública. A secretaria já informou ao Ministério da Saúde, responsável pela compra e distribuição das doses aos estados, sobre o problema.

Em São Paulo, mais de 121 mil animais já foram imunizados. Entre os dias 16 e 17, foram notificados 567 casos de reações adversas, sendo que 38% foram eventos considerados graves pela secretaria, como prostração, anorexia, dificuldade respiratória, convulsões e hemorragias. Cinco animais tiveram choque anafilático, e quatro morreram.

A vacinação de animais contra a raiva é importante para conter a forma humana da doença, que não é registrada no estado desde 2002. Segundo a secretária-adjunta da secretaria, Clélia Aranda, a vacina para humanos é diferente e não oferece riscos. “A pessoa se for atacada por um animal deve procurar uma unidade de saúde para saber se há indicação da vacinação humana, que é outra”, explicou.

A pasta ainda não sabe se as doses – 7,2 milhões distribuídas em todo o estado – ainda poderão ser utilizadas. Caso um animal apresente algum sintoma, a recomendação é de que o tutor procure uma clinica veterinária para análise e exames.

Fonte: G1

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