Com a época do Natal se aproximando, muitas crianças sonham em receber um animalzinho do Papai Noel, mas é preciso muita responsabilidade para que essa alegria não se torne um problema para a família e para o animal e acabe levando ao abandono.
Essa é a oportunidade de através da adoção, dar um presente a outro ser vivo: um lar e uma família, e receber um lindo presente em troca: um amigo fiel!
No momento em que pensamos em adotar um animal, um cão ou gato, por exemplo, devemos lembrar que estamos assumindo uma responsabilidade muito grande, pois esse novo amigo vai depender de nós em todas suas necessidades, água, comida, proteção, conforto, carinho e saúde. Tudo isso tem um custo e um dispêndio de tempo que deve ser bem avaliado.
Ao adotar um animal, podemos optar por várias espécies e raças ou mesmo por animais sem raça definida mas, independente disso, alguns cuidados devem ser seguidos para se evitar problemas futuros:
- procure relacionar a espécie, raça e o sexo do animal com o espaço, tempo e recursos financeiros disponíveis; Muitas vezes você pode compensar um espaço menor, onde o animal não tem como se exercitar, por passeios diários.
- adquira seu amigo de uma origem confiável e preferivelmente adotado de ONGS e protetores de confiança. Geralmente essas ONGS possuem acompanhamento veterinário e os animais para a adoção já vem vermifugados, vacinados e castrados.
- procure ver os pais do filhote, para se ter uma idéia melhor de como o animal será quando adulto. Ou procure por animais com mais de 8 a 10 meses de idade que já alcançaram seu desenvolvimento e não devem crescer muito mais.
- observe sinais de saúde do animal: olhos vivos, brilhantes e sem secreções, nariz frio, úmido e limpo, pelagem brilhante e sem falhas, membros fortes e firmes, mas se mesmo assim preferir um animal mais fraco ou doente leve em consideração os gastos necessários e mantenha o tratamento que vem sendo ministrado.
Lembre-se de que se pode adotar filhotes e adultos de cães, gatos, aves coelhos e muitas outras espécies de animais em abrigos e sociedades protetoras e que estes animais abandonados podem proporcionar tantas ou mais alegrias que um animal comprado em lojas.
E não esqueça, que quando você compra um animal você estimula a ideia de que a vida dele é uma “mercadoria” e que sua existência é igual à de qualquer objeto, que quando não tem mais serventia pode ser “largado” em qualquer esquina. Para os criadores os animais nada mais são que fontes de exploração para se ganhar dinheiro e para isso não tem maiores preocupações morais.
Mesmo antes de trazer um animal para seu convívio, procure um veterinário para se informar das condições necessárias para mantê-lo sempre saudável. Não tenha vergonha de perguntar todas as suas dúvidas, mesmo coisas banais são importantes para uma boa saúde.
Após adotar o animal, leve-o para uma consulta na qual será avaliado seu estado. Dependendo de vários fatores, serão indicados os esquemas de vermifugação e vacinação.
É muito importante se evitar o contato do filhote com agentes infecciosos, enquanto não terminar o ciclo de vacinação. Mantenha o filhote em casa e se for levá-lo a algum lugar, sempre o carregue no colo e evite que ele entre em contato com calçados que possam ter agentes nocivos.
Fique sempre atento à saúde de seu amigo. A qualquer sinal de alteração, procure sempre um veterinário.
Não se esqueça de que um mascote não é um humano, mas nem por isso ele deixa de ser um membro da família.
Adoção com responsabilidade e amor; os animais agradecem!