EnglishEspañolPortuguês

CHINA

Sob estresse, urso-panda que nasceu em cativeiro reage e ataca tratadora em zoo

23 de setembro de 2024
Redação ANDA
2 min. de leitura
A-
A+
Foto: Daily Mail/Reprodução/ND

O recente ataque de um urso-panda a uma tratadora no zoológico de Chongqing, na China, expõe mais uma vez o sofrimento silencioso a que animais confinados são submetidos, mesmo aqueles nascidos em cativeiro. O panda, chamado Ding Ding, nasceu em 2015 no próprio zoológico, mas isso não anula seus instintos naturais, que são constantemente reprimidos em um ambiente artificial e restritivo. A falsa ideia de que animais nascidos em cativeiro se adaptam ao confinamento ignora o fato de que suas necessidades biológicas e comportamentais permanecem inalteradas.

O incidente foi presenciado por visitantes que ficaram chocados com o comportamento do animal e os gritos da tratadora. No entanto, pouco se fala sobre o impacto psicológico e emocional que o confinamento exerce sobre esses animais. Ursos-pandas, como qualquer outro ser senciente, possuem instintos que envolvem exploração de grandes territórios e comportamentos naturais que são totalmente suprimidos no ambiente limitado de um zoológico.

Foto: Daily Mail/Reprodução/ND

Embora a administração do zoológico tenha prometido revisar suas medidas de segurança, é fundamental questionar por que esses animais continuam a ser mantidos em exibição pública, sujeitos a estresse e frustração diários. O ataque de Ding Ding é um reflexo direto do aprisionamento de um ser que deveria estar em liberdade, vivendo de acordo com seus instintos. Mesmo nascido em cativeiro, o panda carrega em si a herança selvagem de sua espécie, e o confinamento é uma fonte contínua de sofrimento para ele.

Enquanto Ding Ding permanece exposto ao público, o debate mais amplo sobre a exploração de animais em zoológicos e outros locais de entretenimento continua a ser urgentemente necessário. É imperativo que animais como Ding Ding sejam transferidos para santuários onde possam viver com mais dignidade e respeito por suas necessidades naturais, livres do estresse constante que o confinamento lhes impõe.

    Você viu?

    Ir para o topo