Ao viver em um prédio com um gato — ou vários gatos — de estimação, há riscos potenciais para a segurança e saúde dos felinos. Uma delas está ligada à “síndrome do gato voador”. O nome é dado aos gatos que vão ao veterinário com sinais clínicos de lesões internas, fraturas ou traumas resultantes de uma queda.
Os gatos, nem sempre, têm uma habilidade especial de caírem de pé, e também não têm sete vidas. De acordo com Fiorella Gambale, do Instituto de Pesquisa Felina de Milão, na Itália, os gatos podem mudar de posição e cair de pé em alturas maiores que 1,5 metro, mas o impacto dessas quedas pode resultar em fraturas ou ferimentos internos que são considerados emergências veterinárias.
Por que isso acontece?
Os gatos são curiosos por natureza. Uma característica que desperta seu amor por lugares escuros, alturas, sons marcantes, objetos em movimento rápido e até caixas de papelão. É uma característica peculiar que os expõe a múltiplos acidentes dentro e fora de casa.
Seu espírito curioso, combinado com seu instinto de caça, expõe os gatos a quedas e acidentes quando medidas básicas de segurança, como fechar portas e janelas ou usar redes de proteção, não são tomadas em casa.
As redes são invisíveis, leves e facilmente removíveis, e não só garantem a segurança dos animais de estimação, mas também evitam acidentes envolvendo crianças.
Fonte: O Globo