Desde o começo deste mês de maio, foram registradas duas ações da ALF na Flórida. No dia primeiro, quatro jacarés foram libertados de um tanque onde eram mantidos confinados como “atração turística”. No domingo seguinte, dia 8, a estrada de acesso ao laboratório de testes em primatas, Primate Products and Scripps, foi bloqueada e as placas e letreiros, pichadas. Em ambos os casos, foram divulgados comunicados e fotos à websites de direitos animais, em que a ALF assumiu autoria das ações.
“Ele estava apriosionado em uma piscina rasa de água verde e parada, sem bomba de oxigenação, sem comida, impossibilitado de voltar à sua casa apenas metros dali.” Este trecho do comunicado se refere ao jacaré mais idoso, de 4,5 metros, que ficava em um cercado de exibição. Os outros três eram ainda filhotes, usados pelo parque para fotografia com os visitantes, pelas quais eram cobradas U$3,00. Os quatro foram libertados em um rio durante a madrugada, e o comunicado anuncia ainda que a ação foi “dedicada a Walter Bond e todos nossos camaradas na prisão”.
No caso da Primate Products and Scripps Biotech, os ativistas bloquearam a única estrada de acesso ao prédio com portões de madeira e entulho, impedindo que os convidados para a conferência de testes em animais que aconteceria ali nesta semana chegassem ao laboratório. Placas direcionais e de “Propriedade Privada” foram pichadas com as frases “Vão vivisseccionar no inferno”, “Parem! a tortura de primatas” e símbolos contra testes. A programação da conferência desta semana incluia treinamentos em modificação de comportamento de primatas, para transformá-los em “trabalhadores dedicadods” para estudos científicos que lhes abrem o crânio, forçam doenças e matam por overdose. A Scripp Biotech aguarda liberação de 579 milhões de dólares da verba pública para iniciar as construções de expansão do laboratório.
Informações e fotos da Bite Back e Animal Liberation Press Office.