Tradução: Eduardo Hgeberg (da Redação)
Em um lance difícil de compreender, o estado de Louisiana — sob solicitação do Serviço Florestal do EUA — declarou um inexplicável “estado de emergência”, sem motivo que o justificasse, para permitir que a Comissão de Pesca e Vida Selvagem votasse ontem (2) “pela eliminação da necessidade de permissão de caça com cães na Floresta Nacional de Kisatchie, além da desobrigação de uso de colares com rastreadores eletrônicos ou outras formas de identificação em seus cães”.
Mesmo que se pudesse deixar de lado qualquer consideração pelo sofrimento dos animais selvagens intencionalmente feridos e assassinados (como efetivamente se fez), esta ação do governo negligencia a segurança dos cães explorados e expostos a situações de perigo pelos caçadores, sem falar no risco que correm as próprias pessoas que circulam pelo local.
Em Kisatchie, os caçadores disparam despreocupadamente na busca de veados, atirando a esmo e não se importando nem mesmo com os cães de que se utilizam como ferramenta de caça e que frequentemente correm e acabam perdidos. Alguns proprietários de terra têm feito muitas reclamações a respeito dos animais abandonados. Mas o governo do estado de Lousiana (e aparentemente o governo federal, agora) se mobilizou no sentido de proteger os “direitos” dos caçadores de fazer o que bem entenderem, em vez de proteger os animais, a segurança pública e a tranquilidade de outros humanos não caçadores.
Por quê? Porque são os Estados Unidos, e quando os que estão em perigo, sendo assassinados, ou usados e abusados para serem em seguida descartados são “apenas animais”, o lobby da caça e o desejo de matar sempre prevalecem.
Fonte: Change.org