Cinco espécies de serpentes voadoras foram encontradas nas regiões Sudeste e no Sul da Ásia. Para entender este feito, a bióloga Virginia Tech Jake Socha e um grupo de estudiosos estudaram recentemente cobras Chrysopelea paradisi e como elas se lançaram de um galho no alto de uma torre de 15 metros de altura.
Quatro câmeras gravaram as cobras, o que permitiu criar e analisar as reconstruções 3-D do do corpo dos répteis durante o vôo. As análises revelaram que, apesar de viajarem até 24 metros da plataforma de lançamento, as serpentes não conseguiram um “estado de equilíbrio de deslizamento”. Em vez de cair no chão, a cobra é empurrada para cima, mesmo que esteja se movendo para baixo porque o componente ascendente da força aerodinâmica é maior que seu peso, mas no fim acaba no chão.
– Hipoteticamente significa que se a serpente continuasse assim, acabaria por se mover para cima no ar, um feito bastante impressionante para uma cobra. Mas nosso estudo sugere que o efeito é apenas temporário já que a cobra bate no chão para terminar o deslize – diz a cientista.
Fonte: O Globo