Evitar maus-tratos aos animais e ao mesmo tempo preservar o meio ambiente, para não gerar um impacto na fauna silvestre. Estes foram os pontos importantes abordados pelo secretário Artur Bruno que se reuniu na manhã de quinta-feira na Sema, com o Grupo de Trabalho que elabora o Plano de Convivência Entre Seres Humanos, Gatos e animais silvestres no Parque do Cocó.
Em pauta, os gatos do Cocó, em torno de 140, que foram abandonados naquela área de preservação, ambiental. Este grupo de trabalho já vem se reunindo há vários meses no sentido de encontrar uma solução que contemple os bons tratos aos animais e a preservação do Parque do Cocó.
Artur Bruno trouxe a discussão para a Sema, agregando a este projeto a gestão do Parque do Cocó, Semace, Seuma, Batalhão de Polícia Ambiental; Universidade Federal do Ceará, Universidade Estadual do Ceará e Protetores Independentes. Ao contrário do que muitos imaginam, o objetivo não é “dar um sumiço ao gatos”, e sim, desenvolver ações como a normatização e padronização dos pontos de alimentação e localização dos animais abandonados.
Dentro destas ações mais urgentes, está prevista a castração e a vacinação dos animais abandonados (inicialmente, a ideia é vacinar 100 gatos); a realização de eventos para adoção; transferência de animais, como os pontos de alimentação no interior da trilha; a implantação de videomonitoramento para coibir abandonos, alimentação inadequada e maus-tratos.
Centro de reintegração
O Grupo de Trabalho propôs sugestões que vão contribuir com o projeto, desenvolvendo um modelo de programa, incluindo sistema de identificação do animal com chipagem; criar políticas públicas, visando o bem-estar dos animais e a proteção da fauna silvestre. Concluídas todas estas etapas, existe um plano para criar um Centro de Reintegração Animal e uma delegacia especializada em crimes ambientais.
Fonte: Governo do estado de Ceará