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Sem orçamento e abrigo, Blumenau (SC) depende de voluntários para resgatar animais

20 de agosto de 2013
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Foto: Divulgação/ Lucas Amorelli/ Agencia RBS
Foto: Divulgação/ Lucas Amorelli/ Agencia RBS

Logo que avistam a tutora entrando no sítio da família, no Distrito de Vila Itoupava, os animais Zeus, Geada e Laica, todos cães, correm para dar as boas-vindas. Os três, e mais 80 cães vítimas de maus-tratos ou abandono, tiveram a sorte de ser adotados por Lúcia Trierweiller. Além deles, 70 gatos também foram retirados das ruas. No entanto, nem todos têm a sorte que eles tiveram.

Em um semestre de trabalho, a diretoria de Bem-Estar Animal de Blumenau atendeu mais de 1,2 mil denúncias no município relacionadas à agressão contra os animais. Sem um abrigo municipal em funcionamento – a obra está parada desde junho de 2011 –, nem um centro público de socorro clínico veterinário, o trabalho de resgate depende da ajuda de ONGs e veterinários.

“A crueldade é o carro chefe das denúncias feitas para a diretoria. Quando temos situações onde o animal está muito ferido, dependemos da ajuda de voluntários”, explica Eliomar Russi, diretor de Bem-Estar Animal.

Apesar de ter poucos recursos, Russi afirma que a criação da diretoria, ligada à Secretaria de Saúde, foi um grande passo para a cidade, pois as pessoas têm a quem se reportar quando o assunto envolve animais, o que em anos anteriores não existia.

Segundo Russi, a diretoria iniciou neste ano uma campanha de conscientização nas escolas municipais, em parceria com o curso de Veterinária da Furb. Outro problema que está longe de acabar é a falta de castração de cães e gatos.

Segundo estimativa do município, cerca de 80 mil animais perambulam pelas ruas de Blumenau. Um convênio com a universidade foi assinado com o objetivo de castrar 1 mil animais em cinco anos.

Em campanha feita pela diretoria, mais de 1,2 mil animais foram vacinados em 2013.

Fonte: clicrbs

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