Mais de 200 aves foram resgatadas e seis pessoas detidas na chamada “feira dos pássaros” no largo da Cordoaria, no Porto, pelo Serviço de Protecção da Natureza e Ambiente da GNR.
O objectivo era fiscalizar a guarda e comercialização de espécies protegidas.
O Tenente-Coronel Ferreira fala à Renascença sobre os resultados, mas sobretudo sobre a sensibilização que é preciso trazer para este comércio. “Apreendemos 280 aves e cerca de 30 gaiolas. Importa referir que é a prática de um crime e, portanto, é importante que as pessoas que não têm essa noção fiquem bem informadas e, naturalmente, adoptem os seus comportamentos a essa realidade. A natureza é um bem de todos”, disse.
Na operação deste domingo, num local onde já é tradição realizar-se aos domingos a feira dos pássaros, a GNR procurava vários tipos de ilícitos. “O objectivo fundamental pode-se dividir em duas partes: primeiro para situações mais irregulares que têm a ver com a detenção e a comercialização de espécies autóctones que são proibidas; uma segunda parte tem a ver com a parte administrativa da existência das licenças para o exercício daquela actividade”, acrescenta.
*Esta notícia foi escrita, originalmente, em português europeu e foi mantida em seus padrões linguísticos e ortográficos, em respeito a nossos leitores.
Fonte: Renascença
Nota da Redação: É importante frisar que qualquer comércio de aves precisa ser entendido como ilegal, já que se trata da comercialização de uma vida. As aves, como qualquer outro animal (inclusive o humano) precisam de direitos que garantam a proteção contra esse tipo de prática.