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Segurança que matou cachorro é condenado a 2 anos de prisão em regime aberto

14 de julho de 2010
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O segurança Mario Marcelo Silvério foi condenado a dois anos de prisão em regime aberto pela Justiça de Ribeirão Preto (SP)  por matar um cachorro pit bull em 2009. Ele recorreu ao Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo, mas a pena foi mantida recentemente – a corte só diminuiu a multa que ele terá de pagar, de dois para um salário mínimo. Ainda cabe recurso ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas o advogado de Silvério afirmou que vai esperar a publicação do acórdão do TJ, que foi unânime na manutenção da condenação, para analisar com seu cliente uma possível apelação.

Segundo Silvério, o pit bull invadiu o seu quintal e atacou seu cão da raça pincher. Silvério foi mordido na perna esquerda. O segurança entrou em casa, carregou uma carabina calibre 22 (espingarda esportiva, registrada) e disparou contra o pit bull. O cão saiu e morreu na rua, um pouco além de sua casa, no Jardim Jóquei Clube. “Nem sei onde o tiro pegou.”

Silvério afirma que atirou no pit bull dentro de seu quintal, mas a versão da PM era de que tinha disparado na rua. Ele então foi indiciado no artigo da lei que determina pena de dois a quatro anos de reclusão e multa a pessoas que efetuarem disparos de arma de fogo em rua ou local habitado.

Silvério considera a pena injusta. “Não gosto de ver maus-tratos, mas não tive alternativa naquele caso”, afirma o segurança, que deixará de ser réu primário se a pena for mantida. Silvério ainda pode ter que arcar com as despesas das custas processuais, no valor de 100 Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesps).

Com informções do Estadão


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