Cientistas da Universidade de Virgínia (EUA) estudaram 618 pares de adolescentes de acordo com a quantidade de cães que a família tutelava e quanto tempo os jovens passavam fazendo atividades físicas por semana. Metade dos participantes da pesquisa usou acelerômetros durante uma semana para medir a atividade física realizada.
Os adolescentes de famílias com cães, quando comparados aos que não têm o animal em casa, registraram 15 minutos a mais de atividade física moderada ou vigorosa por semana. Os estudiosos levaram em conta fatores que poderiam influenciar esse número (como gênero e status socioeconômico) e regularam os resultados.
De acordo com o estudo, os adolescentes não se tornam mais ativos por caminharem com os cães. O que faz com que esses jovens sejam mais ativos é o tempo que eles passavam brincando com o animal. “As crianças e adolescentes podem não ter a responsabilidade primária de andar com o cachorro, mas podem brincar ativamente com o cão da família, assim contribuindo com os minutos gastos com atividades físicas”, diz o estudo.
Fonte: Diário de Canoas