Por David Arioch
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) divulgou na semana passada que 70% das crianças que trabalham atuam na pecuária, pesca, aquicultura e silvicultura.
“Isso representa um aumento de 12%, ou 10 milhões de meninas e meninos, desde 2012”, informa a FAO.
Para conscientizar sobre o assunto, a ONU lançou um vídeo na semana passada com crianças enviando mensagens sobre a realidade do trabalho infantil nessas áreas.
“Claramente, esse não é um problema fácil de superar, mas é também uma questão que precisamos abordar para proteger o bem-estar de milhões de crianças”, enfatiza.
A organização defende que as crianças devem ser livres para realizar plenamente seus direitos à educação, lazer e desenvolvimento saudável.
“Isso, por sua vez, fornece a base essencial para um desenvolvimento social e econômico mais amplo, para a erradicação da pobreza e para o alcance dos direitos humanos”, aponta.
O trabalho infantil é definido pela ONU como o trabalho que é inapropriado na infância – ou, mais especificamente, o trabalho que afeta a educação de uma criança ou que pode prejudicar sua saúde, segurança ou moral.