Por David Arioch
Durante a 14ª Reunião da Cúpula do G20 em Osaka, no Japão, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), António Guterres, cobrou mais compromisso dos membros do G20, formado pelas 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia, no combate às mudanças climáticas.
O secretário-geral ressaltou durante o evento que terminou no sábado (29) a urgência de responder à mudança climática como uma prioridade. Ilustrando um cenário de “ondas de calor na Europa, seca na África, tempestades acontecendo também na África e no Caribe” e a “multiplicação” de desastres naturais mais intensos e mais frequentes, Guterres disse que “a mudança climática está avançando mais rápido do que nós”.
“Todas as análises que podem ser feitas mostram que a situação, em termos práticos, está pior do que podíamos ter previsto e que a disposição política tem fracassado”, declarou. Segundo Guterres, isto é “um paradoxo que precisa ser respondido”.
Admitindo sua crença na ciência, Guterres citou o relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudança Climática (IPCC), que expressa que até o final do século 21 as temperaturas não podem ultrapassar 1,5°C. Isto se traduz em neutralidade de carbono até 2050, que exige mais ambição por parte de governo e de outros atores.
Guterres falou sobre a cúpula do clima, que será realizada em setembro em Nova York, onde pedirá a líderes mundiais um maior compromisso com as ações climáticas. Os tópicos a serem abordados incluem “precificação de carbono, acabar com subsídios para combustíveis fósseis e não aceitar a ideia de uma aceleração da construção de usinas de carvão”. Segundo o chefe da ONU, estes temas são “absolutamente essenciais para salvar o planeta”.
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