A secretária estadual do Meio Ambiente do Rio de Janeiro, Marilene Ramos, afirmou que a mortandade de peixes na Lagoa Rodrigo de Freitas, na manhã desta sexta-feira, pode ter sido causada pela mudança brusca de temperatura e pela proliferação de uma alga, cuja espécie ainda não foi definida. Ela descartou a ligação entre a poluição na Praia do Leblon, que foi invadida por esgoto no início desta semana, e o problema ocorrido na Lagoa.
Segundo Fátima Soares, gerente de qualidade de água da secretaria, foram feitas análises na água da Lagoa e o resultado só deverá ficar pronto na semana que vem. Ela explicou que, na segunda-feira, o nível da alga que pode ter causado a mortandade estava em 400 mil e que, nesta sexta-feira, subiu para 1,8 milhão.
Cerca de três toneladas de peixes amanheceram mortos na Lagoa. Foram encontrados savelhas, corvinas, tilápias, baranas (tipo de robalo) e bagres. Desde as 7h, uma equipe de 51 garis da Comlurb trabalhou na retirada dos animais. O biólogo Mario Moscatelli contou que conseguiu pegar um robalo de cerca de quatro quilos morto.
Fonte: O Globo