Por Otávio Monteagudo (da Redação)
Em resposta ao último documentário lançado pela Magnolia Pictures, o SeaWorld Enterteinment lançou uma agressiva campanha de relações públicas contra o filme. O SeaWorld não só enviou uma análise negativa detalhada sobre o filme que focado nos perigos da manutenção de orcas em cativeiro para 50 críticos de cinema profissionais como gravou entrevistas com executivos e criadores de animais renomados sobre as supostas falhas e generalizações presentes no documentário. Com o suporte da empresa especializada em RP 42West, o SeaWorld, cujos executivos recusaram os vários pedidos da diretora Gabriela Cowperthwaite por entrevistas, alegam que “Blackfish” é uma obra intelectualmente desonesta, com teses e cenas parciais e distantes da realidade. No entanto, Cowperthwaite diz que iniciou o projeto com uma mente aberta e só ao longo dele que constatou que orcas mantidas em cativeiro apresentam sinais de comportamento anormal e violento.
Muitos especulam que a ofensiva do SeaWorld irá servir como publicidade para um filme cujo público não seria inicialmente o de frequentadores de parques aquáticos. Os executivos do SeaWorld reconhecem esse risco, mas alegam que o filme “diminui a missão” de oferecer aos seres humanos a apreciação de seres inteligentes e bonitos como as baleias. Porém, é difícil não reconhecer formas alternativas de apreciação às baleias no mundo atual que não envolvam a captura e treino destas. Além disso, é argumentado que aprisionar seres vivos desta maneira causa efeitos negativos ao desenvolvimento de empatia na juventude. Leia o artigo do ‘New York Times’ (em inglês) no link abaixo para mais detalhes, e veja você mesmo o trailer do filme: