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Sea Shepherd continua investigando massacre de baleias na Dinamarca

30 de agosto de 2010
3 min. de leitura
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Por Raquel Soldera (da Redação)

Após revelar em julho deste ano o massacre de baleias através de uma operação disfarçada, a Sea Shepherd Conservation Society manteve presença nas Ilhas Feroe, na Dinamarca, acompanhada pela Fundação Brigitte Bardot, em oposição à chacina brutal e bárbara de baleias-piloto pelos moradores locais.

O navio da Sea Shepherd Conservation Society, o Golfo Azzurro, está sendo escoltado pela marinha dinamarquesa depois de um mês de operações secretas de fiscalização no Protetorado Dinamarquês das Ilhas Feroe. Os membros da tripulação da Sea Shepherd continuam a sua patrulha, mas dessa vez sob os olhos e armas da marinha dinamarquesa.

Baleias mortas pelos moradores das Ilhas Feroe (Foto: Sea Shepherd)

Do navio Golfo Azzurro, a Sea Shepherd e a Fundação Brigitte Bardot vêm reunindo evidências sobre a matança de baleias e golfinhos, e posicionando aparelhos acústicos experimentais na água para desviar as baleias-piloto para longe da ilha.

Os moradores das Ilhas Feroe matam grupos inteiros de baleias, incluindo as grávidas e jovens. Nenhuma baleia sobrevive quando eles sacam suas longas facas e clavas. As baleias agonizam e sangram até a morte, enquanto marinheiros bêbados golpeiam, esfaqueiam, batem e cortam os animais indefesos até sua morte, enchendo a baía de sangue.

Nas Ilhas Feroe, até as crianças são encorajadas por adultos a cortarem as baleias até a morte.

Crianças brincam em meio aos corpos das baleias assassinadas (Foto: Sea Shepherd)

As imagens são um verdadeiro pesadelo, com fetos sendo tirados dos corpos de suas mães, corpos mutilados com clavas, facas e lanças, enquanto os nativos levam as indefesas baleias para as praias rochosas e matam todas, exterminando populações inteiras.

O assassinato de populações inteiras de baleias-piloto nas Ilhas Feroe não acontece por lucro, mas porque é considerado pelos nativos das ilhas uma “tradição” e um presente de Deus matá-las. As baleias, em sua grande maioria, são mortas e despejadas no oceano, já que a sua carne praticamente não é consumida, por ser muito contaminada com mercúrio, tanto que as crianças das ilhas têm níveis de mercúrio em seus corpos mais altos do que qualquer outra pessoa no planeta.

Fetos são retirados dos corpos de suas mães (Foto: Sea Shepherd)

Na realidade, o que ocorre nas Ilhas Feroe é um esporte sádico e sangrento e um crime, uma violação das regras da Comunidade Europeia, já que a chacina que ocorre nas Ilhas Feroe viola a Convenção de Berne, à qual a Dinamarca é signatária.

Desde que a Sea Shepherd revelou em julho, por meio do trabalho do agente secreto Peter Hammarstedt, um dos massacres mais cruéis de baleias-piloto, os moradores das Ilhas Feroe vêm encobrindo os fetos que são arrancados dos ventres das fêmeas para que não possam ser fotografados. Parece que até eles estão envergonhados das suas atividades sádicas.

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