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Se fosse pra ter lã você seria ovelha, e não humano

3 de junho de 2013
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A lã é da ovelha. O mel é da abelha. O leite é da vaca. É da cabra. É da mãe para a sua própria cria. O chifre é do búfalo. É do boi. É do rinoceronte. O marfim é do elefante. A barbatana é do tubarão. A pata é do coelho. O pelo é da raposa. É do vison. É do urso. A pena é do pato. É do ganso. É do pavão. O couro é da vaca. É da cobra. É do jacaré. “Bife” já é português arcaico; “churrasco”, “rodeio”, “zoológico”, “carroça”, “circo”, também. A vida de cada animal pertence somente a ele. E não a nós. A liberdade é deles. E não nossa de tirar-lhes a vida, a liberdade, a saúde. Os animais existem por suas próprias razões e não para serem usados em testes, como alimento, vestimenta ou entretenimento. Animais não são objetos. Animais não são produtos. E suas vidas não têm preço, assim como a sua e a minha e a de qualquer outro ser humano também não tem. O mar é do golfinho. Da baleia. Do tubarão. Da foca. De todos os outros animais marinhos, porque o mar é a casa deles. E dos outros peixes, crustáceos, répteis e anfíbios, porque os rios, as lagoas, os mangues e a mata são deles. Assim como o céu é das aves. Das grandes e das pequenas, das que cantam e das que não; incluindo a que está naquela gaiola, grande ou apertada, em sua casa, ou na do vizinho.

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