Os superemissores de metano são aqueles que liberam uma grande quantidade do gás, desproporcional aos outros emissores. As fontes podem ser, por exemplo, instalações industriais, como operações de petróleo e gás, e minas de carvão.
Para identificá-los, os cientistas usam em conjunto os satélites Copernicus Sentinel-5-P, Sentinel-2 e Sentinel-3. O primeiro detecta a presença de metano no mundo diariamente, enquanto o segundo identifica locais de vazamentos. Já o terceiro monitora vazamentos todos os dias. Juntos, eles permitem um resultado mais preciso.
Berend Schuit, do SRON (Instituto Holandês de Pesquisa Espacial), explica que, antes, o processo era inteiramente manual. Agora, a observação mais simples e precisa ajuda no combate às superemissões de gases de efeito estufa.
“Esta informação é utilizada pelo Observatório Internacional de Emissões de Metano das Nações Unidas para encontrar uma solução em conjunto com as empresas ou autoridades responsáveis”, disse.
O artigo foi publicado no jornal acadêmico Atmospheric Chemistry and Physics. Confira o mapa de superemissões de metano abaixo: