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ESPÉCIE SILVESTRE

Saruê é encontrado pendurado em antena de TV e resiste em ser resgatado no Distrito Federal

14 de março de 2023
2 min. de leitura
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Foto: Reprodução | G1

O Batalhão de Polícia Ambiental (BPMA) do Distrito Federal foi chamado, na tarde desta segunda-feira (13), para resgatar um saruê que estava pendurado em uma antena de televisão. O animal “brigou” com os militares para não ser retirado do local (veja vídeo acima).

O animal foi encontrado pelos moradores da casa, na região de Planaltina. Segundo o sargento Shikasho, o saruê subiu até a antena porque os cachorros da família estavam no quintal e o “encurralaram”.

Para o resgate, o dono da casa teve que abaixar a antena. De acordo com a Polícia Ambiental, o saruê, apesar de estressado, não estava machucado e foi solto em uma mata próxima.

O saruê (Didelphis aurita) é uma espécie de gambá. Ele tem hábitos noturnos e se alimenta de frutas, raízes, vermes, larvas, insetos, lagartos, serpentes, anfíbios, aves, escorpiões e pequenos mamíferos, como ratos.

Ele pode ser encontrado na América do Sul, na Argentina, Bolívia, na Venezuela, no Uruguai, nas Guianas, no Paraguai e no Brasil.

O saruê é um marsupial, o animal tem uma espécie de bolsa no ventre. Ao invés de nascerem filhotes, nascem embriões com cerca de um centímetro de comprimento e, na bolsa da mãe, eles encontram as mamas.

Sob forte estresse, ele pode exalar mau cheiro – já que se trata de um gambá. É um importante agente disseminador de sementes, ele ajuda a recuperar ambientes degradados na natureza.

Com a redução das áreas de Cerrado, o saruê acaba se adaptando ao ambiente urbano onde encontra comida facilmente. Mas não deve ser criado como animal doméstico.

Foto: PMDF/Reprodução

Resgate seguro

O BPMA orienta que, ao encontrar um animal silvestre, o ideal é acionar a corporação pelo telefone 190. Quando resgatados, se estiverem em bom estado, os bichos são soltos na área de preservação mais próxima.

Caso estejam feridos, eles são encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama.

Fonte: G1

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