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Santuário pede ajuda para cuidar de cavalos resgatados em SP

30 de janeiro de 2020
2 min. de leitura
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“O trabalho está crescendo cada vez mais e conseguimos salvar muitos cavalos, mas precisamos de ajuda” (Fotos: Santuário Filhos de Shanti)

Fundado em 2015, o Santuário Filhos de Shanti, de Pindamonhangaba (SP), está pedindo ajuda para cuidar de cavalos resgatados de situações de maus-tratos.

“Estamos há quatro anos pagando aluguel e mudamos quatro vezes nesse período. O trabalho está crescendo cada vez mais e conseguimos salvar muitos cavalos, mas precisamos de ajuda para ter o nosso próprio espaço”, informa a fundadora do santuário, Rosangela Coelho.

Para a aquisição de um terreno que sirva como sede definitiva, Rosangela criou uma campanha no site Vakinha. Ela conta que os animais resgatados pelo Filhos de Shanti, que chegam às dezenas, são encontrados nas mais diversas situações – com lesões, fraturas e até mesmo quase mortos. Atualmente mais de 50 vivem no santuário, incluindo cavalos, cães, gatos, ovelhas e cabras.

Como o trabalho é feito sem fins lucrativos, e com apoio voluntário, Rosangela e sua equipe dependem de doações. Afinal, são animais que demandam cuidados diários e inúmeros gastos veterinários, além de adaptações nas acomodações.

Por isso, Rosangela criou também uma campanha de financiamento coletivo no site Apoia.se, para quem puder contribuir mensalmente.

“Além dos cavalos que cuidamos, todos os dias há pedidos de resgate. Fora Pindamonhangaba, já acolhemos animais de Taubaté, Tiradentes, Ubatuba e Tremembé”, informa.

E acrescenta: “Acolhemos os que podemos, os casos graves, como animal fraturado, lesionado, com falência dos músculos, os que precisam de cirurgias em hospital. Então temos que investir muito neles para recuperá-los. A gente faz brechós, rifas, eventos e uso meu salário, já que tenho emprego, mas nunca é o suficiente.”

Uma das histórias de destaque do santuário é a de Francisco, um cavalo que teve inúmeras fraturas, centelha aberta e foi encontrado sendo atacado por urubus:

“Ele era potro ainda, tinha cinco meses quando foi atropelado. Levaram sua mãe e o deixaram na rua a noite toda. Ele ficou 11 meses internado no Hospital Veterinário da USP. Fez várias cirurgias, tratamento com células-tronco. O caso dele era eutanásia. Mas lutamos e ele venceu.”

Doações também podem ser feitas por meio de depósito ou transferência:

Caixa econômica Federal
Agência: 1817
Operação: 013
Conta Poupança: 18850-2
CPF: 31801126895
Rosangela A Coelho

Santander
Agência: 0056
Conta Corrente: 01080139-1
Rosangela A Coelho

Itaú
Agência 7156
Conta: 25128-7
Larissa Coelho Pires


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