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PROTEÇÃO

Santuário marinho de 300 mil hectares é criado no Oceano Atlântico Sul

A Reserva de biosfera Patagonia Azul tem como objetivo proteger uma das áreas mais biodiversas do Atlântico Sul, lar de baleias, leões-marinhos e mais de 50 espécies de aves marinhas.

1 de maio de 2025
Daniel Graham
2 min. de leitura
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Foto: Rewilding Argentina

A Argentina anunciou a criação da Reserva de Biosfera Patagônia Azul, um vasto santuário marinho na província de Chubut, no sul do país.

Com uma extensão impressionante de 729 mil acres (300 mil hectares) — uma área aproximadamente do tamanho do Parque Nacional de Yosemite — essa é a primeira reserva marinha provincial de Chubut, criada para proteger um dos cantos mais ricos em vida selvagem do Oceano Atlântico Sul.

Reserva de Biosfera Patagônia Azul

A Patagônia Azul, ou “Blue Patagonia”, é uma costa selvagem e ventosa no sudeste da Argentina. Trata-se de um ponto crucial de alimentação, reprodução e migração para uma deslumbrante variedade de vida marinha — mas, até agora, vinha sendo cada vez mais ameaçada por atividades como a pesca industrial.

A nova reserva traça uma linha azul de proteção ao redor de mais de 60 ilhas e ilhotas, florestas de algas (kelp) e habitats costeiros acidentados.

Essas águas abrigam mais de 50 espécies de aves marinhas, incluindo pinguins-de-magalhães, petreis-gigantes e biguás-imperiais. Sob a superfície, focas, leões-marinhos, baleias-jubarte e baleias-sei encontram refúgio.

Mapa da Reserva de Biosfera Patagônia Azul. Foto: Rewilding Argentina

“Esta é uma vitória retumbante para a proteção marinha”, afirma Sofía Heinonen, diretora-executiva da Rewilding Argentina, organização responsável por grande parte da iniciativa.

“A Patagônia Azul coloca sob proteção legal uma das áreas mais biodiversas do Mar Argentino.”

Uma estrada cênica costeira agora conecta os principais atrativos da reserva, indo de Cabo Dos Bahías até Bahía Bustamante. Os visitantes podem explorar praias tranquilas, acampar sob as estrelas e embarcar em passeios de barco até ilhas desabitadas, guiados por operadores locais em busca de pinguins, baleias e outros encontros selvagens.

Já estão em andamento os planos para construir trilhas, áreas de camping, uma estação biológica e pontos de acesso ao mar, facilitando a conexão das pessoas com o oceano e sua incrível vida selvagem.

Traduzido de Discover Wildlife.

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