O santuário de preservação conhecido como “Floresta dos Macacos”, nos arredores de Manaus, completou 20 anos. Nesse período a quantidade de primatas aumentou de 15 para mais de cem, por meio do apoio da Fundação Floresta Viva, Organização Não-Governamental (ONG) que desde 1991 administra a área e recebe animais em situação de risco.
A entidade é responsável pelo processo de reabilitação e soltura dos macacos, para que eles reaprendam a viver na natureza. No lugar, eles comem insetos, frutos silvestres e até recebem, duas vezes por dia, cestas de frutas, para ajudar na alimentação.
De acordo com o presidente da Fundação, David Israel, os animais foram resgatados em áreas alagadas por hidrelétricas, apreendidos por fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Secretaria do Meio Ambiente, ou doados por pessoas que criavam animais em casa e perceberam que lugar de animal é na natureza.
“Aqui eles têm essa oportunidade de ter esse processo lento de reintrodução e de ser aceito pelo grupo. Antes disso, os animais passam por um período de quarentena em Manaus, são avaliados quanto à questão da saúde, porque se forem colocados na floresta de uma maneira descontrolada os macacos podem até morrer”, disse.
Fonte: G1